Doença crônica caracterizada pelo aumento de açúcar (glicose) no sangue.
Ocorre devido a produção insuficiente de insulina ou ao não funcionamento adequado deste hormônio que ajuda no transporte da glicose do sangue para as células do corpo, onde será usado como energia.
Com o passar dos anos, os níveis altos de açúcar no sangue (hiperglicemia)podem causar sérios problemas a saúde.
Na grande maioria dos casos, o DM2 (tipo mais comum) se instala e progride com o tempo, sem manifestar qualquer sintoma importante sugestivo. Cerca de 40 a 50% da população diabética não sabe que é portadora da doença.
PRINCIPAIS TIPOS DE DIABETES:
– Diabetes tipo 1: ocorre com maior frequência em crianças, adolescentes e adultos jovens. O tratamento é feito com insulina (há várias opções disponíveis);
– Diabetes tipo 2: neste tipo de diabetes o corpo produz insulina, porém ela é insuficiente ou não funciona adequadamente. Ocorre com maior frequência em pessoas com antecedentes familiares de diabetes, em adultos acima de 45 anos e com excesso de peso. Seu tratamento engloba mudanças no estilo de vida (alimentação adequada, atividade física) e medicamentos.
PRINCIPAIS SINTOMAS:
– Sede excessiva;
– Necessidade frequente de urinar;
– Perda de peso;
– Cansaço;
– Visão turva.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES:
– Perda da visão, podendo evoluir para cegueira (retinopatia);
– Perda progressiva das funções dos rins (retinopatia);
– Perda de sensibilidade nos pés, podendo causar lesões graves e amputações;
– Disfunções sexuais;
– Problemas cardiovasculares (angina, infarto, derrame cerebral).
DIAGNÓSTICO DE DIABETES:
– Duas medidas de glicose (no sangue, em jejum) maiores que 126 mg/dl;
– Uma medida de glicose ao acaso maior que 200 mg/dl (desde que com sintomas típicos);
– Glicemia maior que 200 mg/dl no teste oral de tolerância a glicose (solicitado pelo médico);
– Hemoglobina glicosilada (um exame que estima a média do valor da glicose no sangue nos últimos 3 meses) maior que 6,5 %.
METAS DO TRATAMENTO:
– Glicemia de jejum menor que 110;
– Glicemia pós refeição menor que 140 (2 horas após);
– Hemoglobina glicosilada menor que 7%.
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