Glândula endócrina que se localiza na base do crânio, numa cavidade óssea situada atrás do nariz designada de sela túrcica.
Considerada como a “glândula mãe” de todo o nosso organismo, maestra de quase a totalidade de nossa produção hormonal, pode ser acometida por várias patologias. Tumores benignos (produtores de prolactina, aqueles que cursam com aumento de cortisol, Doença de Cushing) e sua hipofunçao (causando distúrbios de fertilidade, ciclo menstrual e hipotireoidismo) estão entre os distúrbios mais comuns.
PROLACTINOMAS
Os prolactinomas são tumores benignos da hipófise que se caracterizam pela produção anormalmente elevada de prolactina (hiperprolactinemia).
Este hormônio tem como principal efeito a estimulação da produção de leite pelas glândulas mamárias (galactorreia). São muito mais comuns na mulher do que no homem e se apresentarem dimensões inferiores a 1 cm são designados de microprolactinomas e se superiores a 1 cm de macroprolactinomas. Geralmente as quantidades de prolactina no sangue estão relacionadas com o volume do prolactinoma.
Quando se afirma que os valores de prolactina no sangue estão elevados é importante recordar duas coisas:
1) A prolactina pode estar elevada e não haver nenhum tumor da hipófise. As causas mais frequentes desta situação são: a gravidez e amamentação, estimulação manual do mamilo, síndrome do ovário poliquístico, traumatismos do tórax, estresse, exercício, hipotireoidismo, insuficiência renal, insuficiência hepática, etc. Destacam-se os medicamentos que são uma causa frequente de hiperprolactinemia sendo os mais comuns: os antidepressivos, ansiolíticos, contraceptivos orais (pílula), modificadores da função digestiva, etc;
2) Existem outros tumores da hipófise, que não são prolactinomas mas que também podem levar a uma elevação da prolactina, por outros mecanismos. É importante distinguir estes tumores dos prolactinomas uma vez que o tratamento geralmente é diferente;
Quadro clinico:
– Na mulher: galactorreia, amenorreia (falta de menstruarão) ou irregularidade menstrual, infertilidade, cefaleia, alteração visual;
– No homem: diminuição de libido, infertilidade, cefaleia, alteração visual.
TRATAMENTO
Em geral o tratamento de eleição para os prolactinomas é médico e não cirúrgico.
Os microprolactinomas como não têm tendência para crescer podem apenas ser vigiados. Esta atitude é mais frequente na mulher após a menopausa em que os ovários deixaram de funcionar normalmente. Na mulher jovem habitualmente devem-se tratar uma vez que a hiperprolactinemia inibe a função normal dos ovários e a consequente produção das hormonas sexuais femininas essenciais à função reprodutora e sexual e a uma boa calcificação dos ossos. Os macroprolactinmas devem ser sempre tratados pois têm tendência a crescer.
Nos últimos trinta anos foram introduzidos medicamentos que levam à diminuição da produção de prolactina e, mais importante ainda, à redução do volume do tumor. Estes medicamentos são designados de uma forma geral por dopaminérgicos (parlodel- bromocriptina e dostinex- cabergolina). Este tratamento é na maioria das situações muito eficaz mas deve ser encarado como um tratamento crónico. Leva ao retorno das menstruações na mulher e melhoria da fertilidade, da função sexual, das cefaleias e da visão em ambos os sexos.
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